sexta-feira, 27 de maio de 2011

Até quando vamos terceirizar o amor e o afeto?


Aos amigos e defensores do Aleitamento Materno! PASMEM!!!

Uma empresa de alimentos e afins teve a infeliz ideia de criar uma máquina expressa de leite para bebês.

Pensem comigo!

Nunca antes na história deste país se falou tanto sobre os benefícios do Aleitamento Materno exclusivo até o sexto mês de vida do bebê. A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde do Brasil recomendam o aleitamento materno exclusivo - apenas leite materno - nos primeiros seis meses de vida, e a partir daí manter a amamentação até os dois anos de idade, ou mais, ao mesmo tempo em que a criança passa a receber alimentos nutritivos, como complemento até ou dois anos, ou mais...

Nossos heróis defensores do Aleitamento Materno com muito sacrifício e lutas conseguiram finalmente lançar o projeto que amplia a Licença Maternidade de 120 para 180 dias, Pelo fato de que o bebê precisa de muito contato com sua mãe durante esses seis primeiros meses de vida. Sabemos dos imensos benefícios de ser alimentado pelo leite materno, bem como de receber colo, aconchego, amor e carinho.

A Licença de 6 meses foi criada para as mães poderem participar da vida de seus filhos...entretanto, para as indústrias que produzem alimentos destinados a substituir o leite materno, cada mãe que não amamenta significa LUCRO! Por outro lado, estamos vendo uma contínua desvalorização da maternidade, levando as mulheres a deixar essa fase passar 'em branco'... deixando os cuidados da criança nas mãos da babá e agora, com a ajuda da indústria, deixando a alimentação do bebê a critério de uma máquina.

Que tipo de crianças iremos formar se cada vez mais deixarmos a indústria, a mecanização, a produção em série, revolucionarem os atos simples e vitais de tocar, olhar, amamentar?

Que tipo de adultos estaremos formando, uma vez que os cuidados nos primeiros anos repercutem por toda a vida?

Na marcha em que vamos, podemos esperar para breve um robô que fará o papel da mãe, cantando para o bebê dormir, fazendo massagens para aliviar as cólicas, trocando fraldas... e com seios de aço, colo de aço! E os sentimentos?? e o toque? e o vínculo?

Como queremos ter bons cidadãos no futuro se a tecnologia nos faz cada vez mais virtuais e menos afetiv@s?

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